Descubra 8 erros comuns ao pilotar um drone

pilotar um drone

A crença de que pilotar um drone é uma tarefa simples está enraizada na mente de muitas pessoas. A razão para esse equívoco acontecer é o alto índice do uso recreativo dessa tecnologia. Entretanto, os riscos dos drones podem ser altos se não forem tomados certos cuidados ao longo do voo.

Pensando nisso, o ITARC elaborou este artigo com os erros mais comuns ao pilotar um drone. O nosso objetivo é que você entenda que, além de conhecer as normas jurídicas, é fundamental pensar estrategicamente ao utilizar um RPA. Dessa forma, será mais fácil evitar os descuidos habituais, tornando o uso de drones mais eficaz e seguro. Confira mais, a seguir.

Quais são os principais erros ao pilotar um drone?

erros fundamentais ao pilotar um drone

1 – Falta de atenção nas condições climáticas

As condições climáticas podem influenciar no êxito do voo e provocar quedas. Por esse motivo, é imprescindível verificar o clima antes de começar uma operação. Essa preocupação é importante inclusive durante dias ensolarados. O motivo disso são as oscilações frequentes de temperatura no país. Além disso, o vento também é um aspecto que pode prejudicar o procedimento.

O ideal é que seja feita uma análise do clima de acordo com o horário da operação. É possível fazer essa etapa de planejamento por meio de aplicativos e outros softwares. Preocupe-se também com o ambiente em que a pilotagem será realizada. Assim, a presença de árvores, fiações e outras intervenções externas poderão ser evitadas ao pilotar um drone.

2 – Escolha inadequada do local

Geralmente, esse erro é cometido com maior frequência por um piloto de drone iniciante. O que costuma ocorrer é o uso da ferramenta em locais fechados, como casas e escritórios. Essa ação facilita colisões, o que pode danificar o equipamento com maior facilidade. Além disso, pilotar um drone em ambientes internos pode propiciar acidentes e lesões.

Por isso, escolha lugares abertos para utilizar o instrumento. Dessa forma, será possível explorar com mais segurança todos os possíveis comandos do aparelho. Também é importante destacar que os pilotos que iniciam treinamentos em locais abertos se sentem preparados com mais rapidez. Esse aspecto é muito importante durante a formação de um profissional.

3 – Freadas bruscas

É comum que, ao pilotar um drone, sejam feitas “freadas” imediatas ao menor risco de colisão. Esse procedimento é totalmente ineficaz porque o instrumento não faz paradas de maneira instantânea. Geralmente, o aparelho voa por alguns metros até parar, o que não impede colisões caso o objeto esteja muito próximo.

Por isso, o planejamento é sempre a melhor forma de prevenir acidentes. Realizando uma análise com antecedência do local, será possível evitar regiões com objetos que possam interferir no voo. Assim, as chances de acidentes diminuem drasticamente ao pilotar um drone.

4 – Voos fora do campo de visão

visão ao pilotar um drone

Ao comprar o primeiro drone e aprender o básico sobre pilotagem, a excitação pode fazer com que o voo fora de visão aconteça. Porém, essa prática é extremamente perigosa porque pode ocasionar inúmeros acidentes. Além disso, essa ação é praticamente proibida no país. Atualmente, a altura permitida pela Agência Nacional de Aviação Civil para o voo de RPAS é de 400 pés do chão. Isso equivale a cerca de 120 metros.

Essa é uma das razões que torna o curso de drone tão importante. Com ele, o aluno aprende todas as regras necessárias para pilotar com segurança e eficiência. Dessa maneira, equívocos básicos e comuns como esse são evitados.

5 – Contato com campos magnéticos

magnetismo ao pilotar um drone

Pilotar um drone em áreas com o nível elevado de eletromagnetismo é muito prejudicial. Esse aspecto é ainda mais negativo para quem usa o equipamento de forma profissional. Isso acontece porque a energia eletromagnética pode ser a responsável por reduzir drasticamente a bateria do RPA. Outra possível consequência é o estrago de filmagens, caso o piloto esteja fazendo o uso de uma câmera acoplada.

Para que isso não aconteça, evite regiões próximas a torres de telecomunicação e antenas. Assim, as chances de perder sinal ou qualquer outro transtorno causado por campos magnéticos são diminuídas. Preste muita atenção a esse aspecto durante o planejamento do seu voo para ser bem sucedido.

6 – Manobras arriscadas

Mesmo pilotando com cautela, o risco de colisões e acidentes é sempre presente. Por isso, o ideal é que manobras arriscadas sejam evitadas. Entre elas voar de ré, porque quando se faz isso os riscos de acidentes aumentam. Também é importante manter baixas velocidades para que o controle do RPA seja facilitado.

Procure não depender apenas no sensor de obstáculos do equipamento. Afinal, esse aparato costuma funcionar unicamente na parte frontal, não sendo muito útil em caso de manobras. Procure manter total atenção ao trajeto, para que as batidas não aconteçam com frequência e seu aparelho mantenha-se preservado.

7 – Comandos de início e parada ao longo do voo

Também é comum que ao pilotar um drone o indivíduo pressione os botões de start/stop durante o trajeto. Essa ação é capaz de causar sérios danos ao motor, o que pode resultar em manutenções frequentes ou reparos completos. Considere que os custos dessa ação são altos.

Além disso, ao apertar esses botões de forma desmedida é possível que o aparelho tenha reações indesejadas. Entre elas, está o desligamento do equipamento de forma súbita em pleno voo. Isso pode causar quedas graves e lesões em transeuntes.

8 – Ansiedade durante o alerta de baixa bateria

Geralmente, o desespero é um sentimento presente ao surgimento do alerta de baixa bateria. Isso faz com que o piloto desligue o drone de forma ríspida, o que pode causar problemas no equipamento. Entretanto, a maioria dos aparelhos é estruturada para funcionar por um tempo após o aviso.

O ideal é que o alerta seja cancelado ou ignorado. Após isso, o piloto deve trazer o RPA para perto novamente e pousar o aparelho com cuidado. Também é possível acionar a função RTH (Return To Home), que trará o instrumento de volta ao dono. O que acontece é que quando essa aplicação é acionada, o drone volta para uma altura pré-determinada anteriormente. Depois, o retorno é feito de forma automática.

Se você aprendeu com este artigo sobre erros comuns ao pilotar um drone, conheça o ITARC. Somos a única academia de formação de pilotos de RPAS no Brasil, com instrutores altamente qualificados. Por isso, somos referência na capacitação de profissionais e técnicos especialistas RPAS. Conosco, você pode contar com cursos de pilotagem, manutenção de drones e formação de instrutores, com início imediato. Entre em contato conosco e saiba mais sobre o nosso trabalho!

Felipe Calixto

Felipe Calixto

Deixe seu comentário

Inscreva-se para receber novos artigos

ITARC