Em 2017, a primeira regulação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) quanto a utilização das aeronaves não tripuladas em solo brasileiro (VANT) entrou em vigor, reforçando o crescimento do mercado e do uso de drones em diversas áreas.
No Brasil, o uso de drones em sistemas de segurança eletrônica cresce gradativamente ao longo dos anos, sendo, até mesmo, considerado uma alternativa eficiente para o combate à criminalidade. Modernos e resistentes, os equipamentos tornaram-se versáteis, atingido não só a área de segurança mas, ainda, a de comunicação, por exemplo, com as fotos e filmagens. Nesse artigo, você vai saber 6 possibilidades do uso de drones na sua empresa. Confira!
6 dicas para o uso de drones em empresas
Auxílio em resgate
Devido ao seu pequeno tamanho, leveza e agilidade, o uso de drones em resgate de pessoas pode ser uma alternativa viável. Por meio de um sobrevoo na área de risco, a equipe de resgate consegue obter a localização das vítimas que podem estar presas em algum lugar ou, por exemplo, em alto mar. Há, ainda, a possibilidade do equipamento ser utilizado no transporte de suprimentos, primeiros socorros e afins para as vítimas.
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, por exemplo, é referência no uso de drones em atendimentos de emergência e o de São Paulo utiliza os equipamentos desde 2015 no combate a incêndios.
Filmagens aéreas
A realização de filmagens aéreas é uma das utilidades mais populares de drones, podendo variar do simples lazer, até o uso comercial por agências de publicidade, fotógrafos e afins. O equipamento pode ser utilizado, ainda, em realização de rondas regulares de perímetros, como áreas pouco movimentadas, que fiquem afastadas e, com isso, sejam mais arriscadas.
Fachadas e telhados de edifícios
O uso de drones nessa função ajuda a poupar a contratação de profissionais para monitorar lugares altos dos edifícios, expondo-os a riscos.
Com o drone, é possível implantar a vistoria de fachadas e telhados como forma preventiva, de manutenção e de verificação. Além de ser mais seguro, o trabalho ocorre de forma mais ágil e otimizada, pois o tempo gasto nos processos é reduzido e a captação de imagens da câmera é registrada facilmente, ajudando em possíveis consultas.
Inspeções e monitoramento
Equipados com câmeras de alta qualidade, que permitem monitorar e capturar imagens de vastas áreas, a sua aplicação para garantir a segurança e proteção de vidas começou a ganhar maior aderência comercial pela acessibilidade e assertividade na hora de identificar problemas e conter danos.
Seja como uma solução de segurança integrada ou como equipamento utilizado em situações pontuais, os drones já são considerados importantes aliados na execução de diversas atividades cotidianas, seja para uso comercial ou pessoal.
Entregas de encomendas/mercadorias
O uso de drones está sendo considerado para entrega de mercadorias por conta da possibilidade de realizar entregas em tempo recorde. Por conta de sua capacidade de voo, o equipamento não necessitaria enfrentar o trânsito das grandes cidades, como o que acontece com motoboys, e o processo de entrega seria agilizado. Nesses casos, câmeras seriam necessárias para fazer o monitoramento do RPAS, divulgando imagens do trajeto e garantindo a segurança do drone e do material de entrega.
Empresas como a pizzaria americana Domino’s e o maior grupo de logística do planeta, o Deutsche Post, controlador da DHL já estão realizando testes para tentar implementar o uso de drones nas entregas rápidas.
Áreas de reflorestamento, lavouras e fazendas
Por conta das câmeras, é real a possibilidade do uso de drones para sobrevoar e mapear áreas de reflorestamento e de plantio. Com o equipamento, existe a possibilidade de fazer o reconhecimento da área e até de utilizá-lo para jogar sementes no solo. Não, não é filme de ficção científica. Para isso, obviamente, o drone precisa ser preparado com um compartimento para carregar sementes pré-germinadas e hidrogel nutritivo, que cria condições favoráveis para que as sementes se desenvolvam.
É estimado que a agricultura corresponda a 25% do faturamento global de veículos aéreos não tripulados, sendo um dos setores que mais estão aderindo à tecnologia.
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